Segundo o relatório “Connecting in a Isolated World”, da The Nucleus Group, é notório observar os efeitos colaterais emocionais provocados pelo isolamento social, tais como: confusão, solidão, tédio, desesperança e impotência.
Uma das razões disso é por estarmos em um período no qual somos confrontados com a incerteza. Assim, processamos tal momento como algo ameaçador, o que nos traz um desgaste físico e emocional.
A pesquisa mostrou uma lista grande e variável de novas preocupações da igreja, enquanto instituição, em relação ao contexto de isolamento social. Entretanto, no que diz respeito às ações efetivas para lidarem com essas questões, predominou a atuação dos obreiros ou até mesmo nenhuma iniciativa a respeito. Isso aponta para a necessidade de desenvolvimento de propostas articuladas entre pastores e profissionais da saúde das mais diversas especialidades para fazer frente às novas demandas emocionais dos membros.
Ficou evidente também o desejo de mais da metade das igrejas em capacitar-se melhor para suprir das novas demandas de assistência social que surgiram durante a pandemia.
O relatório “Futuro Tensionado” traz uma reflexão sobre a questão da comunidade em que vivemos. Para os autores, é um momento oportuno para refletirmos sobre nosso papel enquanto cidadãos, colaboradores, familiares e amigos.
Para os cristãos, essa reflexão deveria ser constante e intencional. Se faz necessário, mais do que nunca, entender as implicações do mandato cultural e do cuidado com o próximo.