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A aplicabilidade da apologética trinitária neocalvinista

Artigo escrito por Lethícia Dutra Leal Ferreira Fernandes, estudante do Programa de Tutoria Avançada 2025


Introdução

A apologética cristã foi muito enriquecida pelo trabalho de Cornelius Van Til (1895—1987) que desenvolveu a disciplina pelo olhar do pressuposicionalismo, ou seja, de que o diálogo entre um cristão e um não-cristão não é somente racional, e que uma vez que apresentação apenas de fatos brutos não é suficiente para o convencimento do evangelho, não precisamos ficar refém dos fatos. No fim último, as evidências repousam sobre a base dos pressupostos bíblicos, a realidade é a realidade de Deus, e não há conhecimento fora dele1.

Sem dúvidas, os pensamentos de Van Til (2010) foram muito importantes para o desenvolvimento da apologética reformada. Porém, a apologética pressuposicionalista muitas vezes pode falhar em não conseguir estabelecer diálogo com o não-cristão. As contribuições de John Frame (2010) e Francis Schaeffer (2021) sobre a apologética de Van Til deram um passo adiante nesse desenvolvimento, trabalhando as áreas de concordância entre crentes e incrédulos e buscando pontes de diálogo, na prática2.

Contudo, a apologética reformacional, concebida como uma disciplina essencialmente teológica, ainda não aproveitava de recursos da sua irmã, a filosofia reformacional. Pelo contrário, as disciplinas eram muitas vezes vistas como rivais que disputavam preeminência uma sobre a outra, e o diálogo entre elas parecia impossível, uma vez que partiam de pontos diferentes e aparentavam ser contraditórias.

Por sua vez, Guilherme Braun Junior (2019), em seu livro Um método trinitário neocalvinista de apologética,se propõe a realizar o que o subtítulo da obra descreve: reconciliar apologética de Van Til com a filosofia reformacional, principalmente a desenvolvida por Herman Dooyeweerd. O autor começa a obra expondo as semelhanças e as divergências de Van Til e Dooyeweerd, com base nos diálogos entre eles por ocasião da Festchrifit de Van Til, em que à primeira vista parecem irreconciliáveis, mas, introduz um meio possível de síntese por meio do comentário crítico de Hendrik G. Stoker aos autores. Braun Junior articula o diálogo dos três, somado a outros pensadores3, e esclarece as relações entre filosofia e teologia abrindo as possibilidades para o discurso apologético não só dentro da tradição reformacional neocalvinista, mas ampliando até mesmo para uma aplicação interdenominacional e ecumênica, ou seja, fortalecendo a apologética cristã de forma geral.

O trabalho de Braun Junior cumpre o objetivo de contribuir para o amadurecimento da apologética reformacional, pois ao reconciliar a teologia com a filosofia, faz com que uma dê suporte à outra em suas limitações. Porém, após a leitura da obra do autor, que passa por uma longa trajetória de pensamento e expõe as complexidades de cada uma das disciplinas, surge a dúvida: como aplicaremos conceitos tão complexos na prática eclesial? Como poderemos servir aos nossos irmãos evangelistas que estão com o coração ávido para trabalhar na seara do Senhor a partir de ensinamentos teológicos e filosóficos tão densos?

Esse artigo tem como proposta a breve apresentação do diálogo feito na obra de Braun Junior entre Van Til e Dooyeweerd, seguido pelo levantamento de hipóteses de aplicações práticas para que os conhecimentos tão ricos desenvolvidos ao longo do tempo por nossos irmãos em Cristo, sejam eles na área da teologia ou filosofia, não fiquem atados aos bancos de seminários ou papéis de instituições de ensino, mas floresçam no meio da igreja e para fora dela através da propagação do evangelho.

A transcendência de Van Til

Van Til afirmava a dependência que a criação tem do Deus triúno. Todo conhecimento só existe por Deus e através dele, portanto, a única cosmovisão consistente com a realidade é a cristã. Com isso, o autor também afirmava uma antítese radical entre as cosmovisões cristas e não-cristãs. Essa ideia acabava por prejudicar o diálogo na abordagem evangelística e por minar as esperanças de construção de um diálogo entre crentes e não-crentes. Então, para Van Til, a única saída para a antítese radical era o apologeta expor a consistência da cosmovisão4 cristã da realidade criada e a Palavra de Deus, e esperar que o Espírito Santo trabalhasse a partir daí.

Sua crítica é considerada transcendente, ou seja, parte da coerência do cosmo último criado em seu propósito último e o plano de Deus para a criação, o que Stoker vai chamar de P-A (relação plano-arquiteto). Assim, Van Til parte da própria teologia para demonstrar apologeticamente que os não-cristãos não conseguiriam explicar a realidade sem recorrer a uma deidade, e que essa deidade só explica e justifica a realidade se ela for múltipla, mas, ao mesmo tempo, uma. Ou seja, somente o Deus Triúno, o Deus das Escrituras, é a única e verdadeira resposta. 

A ideia das pressuposições talvez seja a que mais o aproxima de Dooyeweerd, conforme será exposto no próximo tópico. Van Til afirma que todos possuem pressuposições básicas que fundamentam a visão de mundo, impactam na forma de pensar e interpretar a realidade. Não existe, portanto, neutralidade e autonomia de pensamento, nem entre cristãos, nem entre não-cristãos. E, para Van Til, os pressupostos básicos do cristianismo que respondem à realidade são a Trindade e as doutrinas da criação, providência e plano último de Deus para o universo.

A transcendentalidade de Dooyeweerd 

Partindo do último exposto sobre Van Til, Dooyeweerd (2018) também afirma que não há neutralidade de pensamento, mas que todos são influenciados pelo que ele chama de motivo-base. Entre os cristãos, o motivo-base é o bíblico de criação, queda e redenção. Nos pensamentos não-cristãos, o motivo-base, mesmo que em diferentes formas, é sempre pagão. Há uma antítese religiosa entre esses dois tipos de pensamentos, embora Dooyeweerd a considere uma antítese fundamental, e não radical. Desta forma, o filósofo afirmava que nenhum pensamento, logo, nenhuma ciência é neutra religiosamente, pois tanto o pensamento cristão quanto o não-cristão têm raízes básicas ou raízes religiosas. 

Para embasar seus argumentos, Dooyeweerd separava o conhecimento em teórico — nível mais visível dos artefatos que produzimos; pré-teórico — pressuposições que embasam nossos pensamentos; e suprateórico — o ego ou identidade humana, a raiz de toda estrutura do pensamento. O ego, esse centro onde a persona humana se encontra e do qual a partir dele pensa, age e se expressa, tem três relações básicas: com a realidade, com os outros e com a Origem Absoluta (termo que quando pensado teologicamente, nomeamos de Deus Triúno). 

Assim, na relação do ego com a realidade temporal, Dooyeweerd descreve quinze aspectos modais da realidade pelos quais conhecemos, analisamos, experimentamos a realidade existente no tempo. Esses aspectos são irredutíveis (não há como dividir em outro aspecto), universais (encontram-se em toda a realidade) e interdependentes (se relacionam mutualmente). São eles: numérico, espacial, cinético, físico, biótico, sensitivo, lógico, histórico, linguístico, social, econômico, estético, jurídico, ético e pístico (fé). Quando um desses aspectos é absolutizado pelo ser humano, surgem ídolos que, por dispender o pêndulo para um extremo da realidade, fazem surgir seus contra-ídolos como resposta, puxando o pêndulo para o outro extremo oposto. 

Desta forma, por meio de uma crítica transcendental, Dooyeweerd parte da forma em que se dá o conhecimento humano da realidade, usando da filosofia para compreender e relacionar a diversidade radical da realidade (conteúdo) com a coerência do cosmo no propósito último (plano), que Stoker vai chamar de P-C (relação plano-conteúdo).

Quando bem dialogados, os pensamentos dos autores (PA — PC) se completam e fazem com que as forças da filosofia reformacional supram os pontos cegos da teologia, e que a teologia use a filosofia como instrumento de diálogo, levando a Palavra de Deus mais longe. Stoker sugere suplementar o método trinitário de Van Til com a ontologia não reducionista da filosofia reformacional que fala de um ego (coração) como base central do pensamento e do viver humano.

Assim, as implicações da ontologia bíblica integral do coração (incluindo a compreensão não reducionista das relações do homem com Deus, da intersubjetividade e da experiência cósmica) parecem o elo interno que falta na apologética de Van Til para representar o método reformacional completo de apologética (BRAUN JUNIOR, 2019, p. 24).

Aplicabilidade na vida da igreja

Este breve resumo da extensa obra dos autores mostra como seus pensamentos, quando bem dialogados, se complementam e podem enriquecer a apologética reformacional. Porém, não basta que o conhecimento teórico seja absorvido, o próprio Braun Junior afirma que é preciso traduzir esses pensamentos de forma que fique “acessível a teólogos não profissionais e filósofos precisa ser traduzido para a linguagem comum e também ser capaz de captar seu significado pleno” (p. 22). 

Os nossos ensinamentos não servem se seu propósito for apenas o acúmulo de conhecimento e informação. Estudamos para conhecer a Cristo, relacionarmos com Ele e para servirmos uns aos outros, “Deus julga fiel ou falsa a nossa teologia pelas nossas atitudes e respostas aos que são necessitados” (KAPIC, 2014, p. 94). Desta forma, serão apresentadas neste trabalho duas grandes áreas da missão da igreja nas quais pode-se aplicar os conhecimentos da apologética trinitária neocalvinista: o aconselhamento bíblico e a evangelização.

O aconselhamento bíblico

O aconselhamento bíblico ocorre quando um cristão tem uma conversa procurando auxiliar alguém que tem questões, problemas e dificuldades. Essa conversa pode acontecer uma única vez, mas normalmente apresenta resultados mais profundos no caminhar entre as duas pessoas (LAMBERT, 2017). No corpo da igreja é onde podemos aconselhar e sermos aconselhados com base na verdade da Palavra de Deus. 

Lambert pontua que durante o aconselhamento bíblico alguns cuidados práticos devem ser observados como o de reconhecer que as pessoas lutam com problemas das esferas físicas e espirituais. Portanto, devemos ter sabedoria e discernimento bíblico para utilizar de cada área do conhecimento propícia para cada problema enfrentado e lidar com o pecado de forma gentil, com correção e encorajamento cristocêntrico, por meio do amor e cuidado (2014, p. 345-346).

A aplicabilidade do método trinitário neocalvinista de apologética tem muito a contribuir para a prática do aconselhamento bíblico. O olhar integral para a realidade em que vive o ser humano citado por Lambert pode se valer dos aspectos modais elencados por Dooyeweerd para auxiliar o diagnóstico correto de qual área a pessoa a quem aconselhamos precisa de ajuda. Isso colabora para não só um diagnóstico mais assertivo, como também a proposta de soluções mais precisas e corretas. Muitas vezes as pessoas sofrem com um misto de problemas em diferentes áreas da vida, e como esses aspectos modais são entrelaçados na vida prática acabam por afetar outras áreas, e com o discernimento correto de cada problema podemos aconselhar e trabalhar junto com outros profissionais das diferentes áreas (médica, financeira, social, pastoral) buscando auxiliar quem sofre. 

Assim também, a Trindade será sempre a base para o aconselhamento bíblico porque todo o conselho frente ao pecado deve apontar pra Cristo, o único que pode redimir o ser humano. Quando detectamos alguma idolatria advinda pela absolutização dos modais da realidade, é por meio do evangelho, do correto entendimento da criação, queda e redenção que podemos não só nomear os ídolos, mas colocar esses modais em seu devido lugar e centralizar Deus em nosso coração. Ele é a Origem Absoluta, e somente tendo ele como centro de tudo que a realidade temporal a nossa volta consegue encontrar equilíbrio e cada aspecto da nossa permanecer harmônico com os outros.

Não há como ajudar o próximo sem ser por meio de um relacionamento vivo com esse Deus Triúno. Se nossa vida intelectual não é respaldada pela espiritualidade ela é fraca e frágil, pois buscaremos aconselhar na força do nosso braço, na nossa sabedoria tola. Assim, “sem uma realidade espiritual vívida, nos tornamos presas fáceis dos jogos intelectuais de poder” (DULCI, 2019, p.141).

A evangelização 

Outra área em que a apologética trinitária neocalvinista pode ser útil é na evangelização daqueles que ainda não conhecem a Cristo. Aqueles que estão perdidos no mundo, mas nem mesmo sabem que assim estão. O apologeta precisa primeiro mostrar a ele sua situação de cegueira, e isso não se atém só a uma situação religiosa, mas sim a toda a realidade distorcida e sem sentido que o perdido vive. Como criatura, vive no mundo que depende do Deus Triúno, mas sem o conhecê-lo vive em uma realidade que opera sua Lei, colhe as consequências de quebrá-la e não entende por que sua lógica não faz sentido.

Braun Junior enfatiza que o apologeta tem que considerar o timing, ou seja, a hora certa e a abordagem certa no seu agir. Devemos evangelizar levando em conta a individualidade, a racionalidade e o tempo “como distintos, mas dinamicamente interdependentes” (2019, p. 134). Deste modo, conseguiremos abranger tanto a criação quanto a existência humana, abordando nosso ouvinte por completo. O autor afirma que usando essa abordagem ampla, aplicada em conexão com o Espírito Santo, conectamos os momentos de significado específicos da nossa realidade vivida (esfera micro) com os momentos finais de significados da realidade (esfera macro). 

Nessa seara, podemos e devemos sempre nos apoiar sobre os ombros de gigantes, no serviço feito pelos nossos irmãos para contribuir para a missão do ide da igreja. Além de todos os autores já citados aqui, vale mencionar que Vanhoozer (2016) colabora com a ideia do timing apologético, orientando-nos a discernir nosso tempo para que performemos o ide aplicando as verdades de Deus à realidade onde estamos hoje. Também é impossível não mencionar Tim Keller (2021) que trabalhou durante sua vida sobre essa estratégia de apologética, criando pontes de diálogo com a cultura das mais diferentes formas, articulando com intencionalidade e cautela.

A evangelização não pode ser uma disputa de intelectuais com o melhor argumento racional. Precisamos discernir os ídolos que nos cercam e que muitas vezes fazem moradas dentro de nós e de nossos próximos. Ter a compaixão de olhar pelas lentes da cosmovisão caída do perdido, discernir nela o que é bom e o que é mau, e mostrar como somente Cristo redime, reúne, religa e dá sentido a toda a realidade em que vivemos.

As relações da Trindade consigo mesma e conosco é ponto de fundamento tanto para a apologética tanto na prática do aconselhamento, quanto para a evangelização. Packer afirma que o amor do Deus triúno aos incrédulos é expressa no Pai que deu seu Filho, o Filho deu sua vida, e Pai e Filho dando o Espírito para salvar os pecadores. A crença na realidade desse amor divino e a sujeição a ele “gera e sustenta o amor das criaturas a Deus e ao próximo” (2014, p.157). Sem esse amor, não há como servir.

Por conseguinte, não precisamos necessariamente de usar termos técnicos ou discorrer por longas horas discursos filosóficos e teológicos para aproveitar esses ensinamentos. Eles podem ser mostrados na prática para a comunidade local: no olhar integral sobre a existência do ser humano, na construção de pontes de diálogo com a cultura e na conclamação do Deus Triúno como a única resposta à realidade fragmentada.


1Van Til critica a noção de autonomia intelectual e os efeitos noéticos do pecado.

2Frame abordou uma apologética que olhasse para o homem de forma mais completa, sobre as lentes das perspectivas normativa, situacional e existencial. Schaeffer afirmou o papel da cultura como reflexo dos pressupostos da humanidade e a prática de uma apologética piedosa, de compaixão para com o perdido, que tem seus efeitos a longo prazo na caminhada e no discipulado.

3Resumidamente, Oltihus contribui com a ideia de Revelação-integral, que Deus se revelou pela Criação, Encarnação e Escrituras. Jeremy Ive contribuiu com as abordagens trinitárias sobre a realidade. E na abordagem da apologética cristã ampla, o diálogo com Marlet na Nouvelle Théologie e com Smith na Ortodoxia Radical.

4Sire define cosmovisão como “um compromisso, uma orientação fundamental do coração, que pode ser expresso como uma estória ou num conjunto de pressuposições (suposições que podem ser verdadeiras, parcialmente verdadeiras ou totalmente falsas) que sustentamos (consciente ou subconscientemente, consistente ou inconsistentemente) sobre a constituição básica da realidade, e que fornece o fundamento no qual vivemos, nos movemos e existimos” (SIRE, James. Dando nome ao elefante: cosmovisão como um conceito. Tradução: Paulo Zacharias e Marcelo Herberts. 1 ed. Brasília, DF: Editora Monergismo, 2012. Edição do Kindle. p. 119,120).

5Dooyeweerd usa a nomenclatura “ego” como equivalente o conceito bíblico de coração: a fonte de toda nossa expressão, onde está entronizada a deidade a quem nosso coração serve e que fundamenta os pressupostos religiosos, ou seja, os motivos-base.


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Referências bibliográficas

BRAUN JUNIOR, Guilherme. Um método trinitário neocalvinista de apologética: reconciliando a apologética de Van Til com a filosofia reformacional. Brasília: Academia Monergista. 2019.

DOOYEWEERD, Herman. No Crepúsculo do Pensamento Ocidental:  Estudo sobre a pretensa autonomia do pensamento filosófico. Brasília: Monergismo, 2018.

DULCI, Pedro. Inteligência pra quê?: Como usar seu cérebro para a glória de Deus. São Paulo: Mundo Cristão, 2019. 176p.

FRAME, John M. Apologética para a glória de Deus. Trad. de Wadislau Gomes. São Paulo: Cultura Cristã, 2010. 224 p.

KELLER, Timothy. Mundo plural: como viver fielmente em um mundo de diferenças. Trad. A. G. Mendes. São Paulo: Vida Nova, 2021. 288p.

LAMBERT, Heath. Teologia do Aconselhamento Bíblico. Tradução de Airton Willian Vasconcelos Barbosa. Eusébio, CE: Editora Peregrino, 2017. 364 p.

PACKER, J. I. Teologia Concisa. Trad. Rubens Castilho. São Paulo: Cultura Cristã, 2014. 224 p.

SCHAEFFER, Francis A. A verdadeira espiritualidade: uma vida de beleza, que edifica e inspira. Trad. Hope Gordon Silva. São Paulo: Cultura Cristã, 2021. 192p.

SIRE, James. Dando nome ao elefante: cosmovisão como um conceito. Tradução: Paulo Zacharias e Marcelo Herberts. 1 ed. Brasília, DF: Editora Monergismo, 2012. Edição do Kindle

VANHOOZER, Kevin J. O drama da doutrina: uma abordagem canônico-linguística da teologia cristã. Trad. Daniel de Oliveira. São Paulo: Vida Nova, 2016. 512 p.

VAN TIL, Cornelius. Apologética Cristã. Trad. de Davi Charles Gomes. São Paulo: Cultura Cristã, 2010. 160 p.