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Tish Warren e Avicena: o duelo da liturgia na arrumação da cama

Ensaio escrito por Raphaela Fernandes de Barros Telles Ferreira, estudante do Programa de Tutoria Filosófica 2024


Introdução

Abu Ali Huceine ibne Abedalá ibne Sina1 ou, conhecido por seu nome latinizado, Avicena, foi um filósofo persa que escreveu vários tratados, em sua maioria sobre filosofia e medicina. Na denominada ‘Era de Ouro do Islão’, houve um estudo aprofundado de textos gregos, romanos, persas e indianos traduzidos para o siríaco e, depois, para o árabe. 

Nesse sentido, na história da filosofia, vemos que Avicena deixou sua marca, prejudicando nossa leitura ordinária da vida como total adoração a Deus. Afinal, como um deus tão distante, necessariamente outro, se importará com meros reles mortais em suas mais insignificantes atuações? Eis o dilema humano. Nossas vidas são vividas em 98% do tempo com atitudes normais, rotineiras, ordinárias; nossos espetáculos e grandes eventos são minoria em nossos calendários. Diante disso, será que o Deus Soberano se importa e domina sobre os atos tão comuns que realizamos? Ou apenas interessa a Ele o culto dominical, o grande ajuntamento do Seu povo e louvores em várias vozes?

Compreendendo as questões: o contexto filosófico de Avicena

De acordo com a história da filosofia, no século VI o imperador romano Justiniano2, convertido ao cristianismo, proibiu em seu império a filosofia pagã; houve a unificação do império romano com o cristianismo, tornando essa a religião do império. Com a força do cristianismo em ascensão, houve a realização de vários e grandes concílios ecumênicos (século III e IV) para que a doutrina cristã fosse reafirmada e todas as heresias e demais diferenças fossem sanadas. Nestes concílios, vários membros da então Igreja Católica foram expulsos — excomungados da igreja. Estes eram vários professores, teólogos, presbíteros, e líderes da igreja, os quais não tinham mais como se manterem em seus lugares, bem como, necessitavam de novos meios de subsistência.

Assim, eles continuaram ensinando suas ideias teológicas, mesmo que erradas (eles acreditavam que estavam corretas) e, como um dos meios de subsistência, começaram a traduzir os textos do hebraico para o siríaco e, depois, para o árabe. Chegamos à translação dos estudos. Os textos da filosofia pagã foram traduzidos para o árabe. O império árabe, neste tempo, estava em grande ascensão. Uma das suas principais características era, além de conquistar os povos, ir adicionando suas culturas e saberes para que o desenvolvimento do império árabe fosse completo. Somente após ser traduzida e sintetizada com a cultura árabe, ganhando conceitos e interpretações condizentes com a religião muçulmana, a filosofia pagã (Aristóteles, Platão e o neoplatonismo) retorna à Península Ibérica, nos influenciando desde então.

Essa ida da filosofia pagã para o mundo árabe e, somente depois, o seu retorno à Península Ibérica, adicionada à cultura árabe ao Ocidente, fez com que aprendêssemos como originais muitos textos adicionados de seus contextos. Para os filósofos árabes, que sem viam em continuidade de produção filosófica grega, era ato honroso adicionar seus comentários aos textos originais estudados. “Não se lia o Aristóteles puro, mas a tradução da tradução recheada de conceitos árabes, islâmicos e muçulmanos. Aristóteles chega ao Ocidente via filosofia em árabe.” (DULCI, 2024, n.p.). A filosofia pagã foi traduzida para o árabe com sínteses (acréscimos) – e a esta foram acrescidas mais sínteses ainda; esta será a filosofia que chegará até nós no Ocidente: uma filosofia grega não pura, mas adicionada de conceitos e cultura árabes. 

Chegamos ao ponto: a influência da filosofia pagã e grega na Idade Média vem da força árabe de expansão, desenvolvimento científico, médico, matemático e cultural3. A filosofia traduzida com vícios de pensamentos e teologias heréticas irá alimentar o Escolasticismo Ocidental. Pérsia. Capital em expansão. Desenvolvimento cultural, artístico, matemático, filosófico em alta. Este é o contexto de produção filosófica de Avicena.

A influência de Avicena na teologia cristã

O filósofo Avicena fundamenta suas teorias em duas grandes distinções: a diferença entre ente e essência, e a diferença entre ente possível e ente necessário. Encontramos aqui o problema de Avicena para os cristãos, que sofrerão suas influências futuramente no Escolasticismo: há a separação entre Deus e o mundo, entre o tal ente possível e tal ente necessário. Sobre isso, segundo Herman Dooyeweerd: “Quando se tem síntese se retira o caráter radical e integral da visão de mundo bíblica”4 (DOOYEWEERD apud DULCI, 2024). Com efeito, como aponta Pedro Dulci: “A criação de Deus não se limita à criação natural como que, sobre ela, não existisse nada de sobrenatural também.” (DULCI, 2024).

Não obstante, o deus islâmico, inefável, que não se relaciona com o mundo, o totalmente outro, totalmente transcendente, sem comparação humana, sem poder ser descrito e sem poder ser representado, é assimilado pela teologia cristã como descrições e qualificações adequadas ao Deus bíblico. Na religião muçulmana, todos os espíritos do platonismo e do aristotelismo que vagavam como espíritos decrépitos encontram o corpo ideal para sua encarnação5. Nas palavras de Avicena:

Volte-se sobre você mesmo e reflita quando estás são e, também, em alguns outros estados, quando compreendes alguma coisa com uma compreensão sã; por acaso não te dás conta de teu próprio ser e não afirmas a ti mesmo? O que tenho para mim é que isto sucede a um perspicaz observador. Inclusive, nem ao adormecido, em seu sono, nem ao ébrio, em sua embriaguez, passa-lhe despercebido seu próprio ser, embora a representação de si mesmo não permaneça em sua memória. Se imaginas que teu próprio ser foi criado desde o começo com um intelecto e uma disposição sãos, e, se se supõe que, em resumo, forma parte de tal disposição que suas partes não são vistas nem seus membros se toquem, mas que estão separados e suspensos durante um certo instante ao ar livre, tu o encontrarias não dando conta de nada, a não ser da certeza de teu ser. Porque percebes teu ser, então, antes e depois? Que (parte de teu próprio ser) é a que percebes? Por acaso, a parte de ti que percebes é um dos teus sentidos? É teu intelecto? É uma faculdade distinta de teus sentidos, porém análoga a eles? Se é teu intelecto e uma faculdade distinta de teus sentidos pela qual percebes, percebes por um intermediário ou sem intermediário? Não creio que necessites, para isto, então, de um intermediário. Não resta senão que percebas teu próprio ser sem necessitar outra faculdade nem intermediário. Logo, observe.” (AVICENA apud DULCI, 2024)

Não dependa de Deus; não dependa de nada neste mundo atual; não dependa de nada, nem de ninguém; apenas se observe; observe ao máximo a si mesmo e apenas a si; faça uma observação profunda e transcendental no mais profundo do seu ser, e você achará os fundamentos mais profundos do seu ser – ideologia de Avicena tão atual encontrada em toda a ideia coach de vida6.

“Saiba que não é admissível que o Ser Necessário, o Altíssimo, seja dois sob qualquer aspecto. A prova disso é que, se supormos um outro ser necessário, é imprescindível que haja distinção entre um e outro de modo que se possa dizer que este ou aquele é (ser necessário) essencialmente ou acidentalmente. Se a distinção entre ambos for pela acidentalidade, é imprescindível que esta acidentalidade) esteja nos dois ou em um dos dois. Se houver, em cada um, um acidente que o distinga do outro, então, cada um deles é causado, porque o acidente não é atribuído a uma coisa a não ser após a concretização de sua essência. Se o acidente antecede o que acompanha a existência e encontra-se num dos dois, sem, porém, estar no outro, então, aquele que não tem acidente é ser necessário e o outro não é ser necessário. Se a distinção entre ambos for essencial, então, o essencial é o que subsiste na essência. Se houver, para cada um dos dois, uma essência que o distinga do outro, então, cada um dos dois é composto; o composto é causado e, assim, nenhum dos dois será necessário.” (AVICENA apud DULCI, 2024).

Portanto, podemos dizer que Cristo, é o Filho de Deus e foi 100% homem e 100% Deus, é o ente necessário, altíssimo, imprescindível e não causado; sempre foi um com Deus: “E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade, e vimos a sua glória, glória como do unigênito do Pai” (Jo, 1:14, BA). Nossa dificuldade hoje é viver o coram Deo7, a ordinariedade como relacionamento total e intrínseco com Deus, e depender Dele em todos os aspectos – não conseguimos nos desvencilhar da heresia cicatrizada em nossas mentes que Cristo não foi 100% homem e/ou 100% Deus – tendemos a ver Jesus como subordinado a Deus, causado por Deus, este o ente necessário em excelência, fazendo com que Cristo, carnal, corpóreo, humano, seja levemente inferior a Deus; eis aqui a raiz de toda na heresia em enxergar Cristo como divino e homem e o relacionamento com Deus sendo todo único e constante, sem separações. 

Todos nós temos uma limitação em pensar adequadamente. Por isso falamos que o pecado afetou todas as coisas, mas frequentemente nos esquecemos e agimos como se nossa forma de pensar não tivesse sido afetada pelo pecado. Não pensamos da forma que convém e agrada ao Senhor e necessitamos levar diariamente nossos pensamentos cativos ao Senhor. Necessitamos de um retorno aos originais, tal como Lutero, realizando uma reforma bíblica em nossas mentes! Sendo assim, a Revelação precisa ser o ponto de partida para toda a nossa filosofia – esta entendida, de acordo com Aristóteles, como forma de vida e não apenas um discurso teórico. “A Revelação precisa ser o ponto de partida para uma verdadeira filosofia cristã” (DULCI, 2024). A Revelação é a única condição de possibilidade de uma verdadeira vida cristã!

Nossos dilemas atuais, além de arrumar a cama, escovar os dentes, realizar um bom trabalho, dirigir no trânsito8, “fazer a próxima coisa”9 nos dias bons e maus que teremos nessa terra é entender tudo isso como constante ato de louvor a Deus. Nosso ordinário louva e adora ao Senhor, neste mundo caído e rotineiro, tanto quanto no domingo, grande dia de culto em comunidade. A separação que fazemos entre santo e profano, religioso e não santo, extraordinário e comum é fruto de sínteses heréticas entre a filosofia pagã e a filosofia muçulmana em árabe, que influenciaram os autores do movimento das grandes universidades cristãs e filosóficas da época medieval.

Pendemos, na minha concepção, entre três extremos –  meu tridimensionalismo deficitário10 – com nossa carência de divindade em nosso ordinário: primeiro, ou nos esforçaremos ao máximo para alcançarmos o extraordinário sempre, galgando experiências sobrenaturais como demonstração de existência de real e íntimo relacionamento com Deus, flexibilizando toda a nossa teologia bíblica e devotando nosso culto ao ídolo do sentimentalismo manipulável; segundo, ou olharemos para todos os nossos atos diários rotineiros como insignificantes diante de um Deus Grande e Majestoso em demasia, sem atuação e domínio de Deus sobre eles, como se, de tão pequenos, estes atos escapassem do controle de Deus, o que, mais extremadamente, pode nos levar a um relacionamento distante e esporádico com Deus, sem intimidade, distanciamento e apagamento da relação Pai e Filho que necessariamente carrega em si intimidade; terceiro, o outro extremo, buscaremos a intimidade com Deus do extraordinário no nosso dia a dia pautando o relacionamento em nossas obras, com busca cansativa e inalcançável por atos movidos a moralidades e idolatrias, correndo atrás de um mínimo de merecimento da obra salvífica de Cristo na cruz.

Seriam os atos rotineiros insignificantes para o Deus, Santo, Trino e Eterno? O ‘Ente máximo’, a ‘Essência pura’, o ‘Totalmente Outro’, o ‘Inefável’, o ‘Irretocável’, o ‘Incognoscível’, na visão árabe do deus cristão, seria distante e santo demais para eu adorá-lo na minha manhã de preparação da lancheira escolar dos meus filhos e na arrumação da minha cama? Foi isso que Avicena quis que eu pensasse, mas isso vai de encontro a todas as verdades bíblicas. A roupa da cama, a roupa do corpo, o trânsito, a fila do banco, a espera no atendimento de telemarketing: todos os aspectos da vida normal são vividos na presença do Deus Cristão verdadeiro onipresente. Tudo importa. Em tudo devemos ser intencionais e em tudo temos o compromisso de vivermos em obediência a Deus.

Nossa luta é contra essa heresia que causa o distanciamento de Deus no nosso labor diário, a diminuição do nosso relacionamento no dia comum com Deus e a categorização de atos relevantes e irrelevantes para Deus, como mais santos e menos santos. Não. Nossos dilemas existenciais e relacionais com Deus carecem de verdadeira e profunda reforma bíblica!

Considerações finais

Apenas com a atuação de toda a nossa racionalidade aos pés da cruz, como Anselmo de Cantuária proclamou, “fides quaereus intellectum” – a fé que busca entender –, em oração, de joelhos, tendo como pressuposto a fé no Cristo vivo e ressurreto, colocaremos todos os nossos pensamentos e formas de pensar cativos em adoração ao Senhor, o “ser acima do qual nada se pode pensar maior” – uma racionalidade guiada pela fé. (ANSELMO, 2016, n.p.). Com um adequado estudo teológico, com hermenêutica adequada, com sistematização e teologia bíblica robusta, poderemos sanar essa grave crise de pensamento filosófico tão fortemente influenciado e vivido com heresias.

Nossos fundamentos precisam ser confrontados pelo verdadeiro Evangelho de Cristo, sendo ele 100% Deus em toda a sua humanidade – apenas com o confronto bíblico reformacional completo e total, sem divisões e dualismos em nossas mentes e corações, conseguiremos a vida completa aos diante de Deus – sola Scriptura11! Deus é soberano sobre todas as coisas, sejam boas ou más, sejam grandes ou pequenas, sejam ordinárias ou extraordinárias. O extraordinário de Deus já tivemos com a ressurreição do corpo 100% humano de Cristo, Nosso Senhor e Salvador, 100% Deus na cruz!

Somos encantados pelos grandes planos, grandes projetos, mudarmos o mundo. Renegamos as pequenas coisas como insignificância e menores. E Deus, em toda a narrativa bíblica e na vida humana de Cristo, nos ensina que são estas pequenas coisas que Ele requer que façamos com excelência para a glória Dele ser manifesta em todos os aspectos das nossas vidas!

“Quem é fiel nas pequenas coisas também é fiel nas grandes, e quem é injusto nas pequenas também é injusto nas grandes.” (Lucas 16,10).

O contentamento é o dilema do ordinário cristão.

Que Deus nos abençoe.


1 AVICENA. In WIKIPEDIA: a enciclopédia livre. Disponível em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Avicena. Acesso em 22 mai. 2024.

2 Aulas do módulo História do Dogma, na Tutoria Essencial, em 2022.

3 Observação interessante do professor Pedro Dulci na aula 2 do módulo de abril da Tutoria Filosófica do Invisible College, 2024 retrata que Tomás de Aquino não fala em Aristóteles, mas fala ‘o filósofo’, por nem saber o nome dele, mas estar envolto em sua filosofia sintetizada ao mundo árabe.

4 Pedro Dulci, na Tutoria Semanal no Invisible College, em abril 2024, citando Herman Dooyeweerd.

5 Raciocínio lúdico e irônico que muito bem exemplifica a perfeita adequação dos pensamentos filosóficos gregos e das necessidades religiosas muçulmanas elaborado por aluno Edgar Pires Damasceno na tutoria filosófica do Invisible College, em abril/2024.

6 Raciocínio do professor Pedro Dulci acrescentado de minha linha de pensamento e argumentação – aula 8 – tutoria filosófica – InC/2024.

7 Expressão latina que significa viver diante de Deus, viver na presença de Deus – tudo está o tempo todo diante de Deus.

8 Temas abordados pela teóloga e pastora anglicana Tish Warren em seu livro Liturgia do Ordinário.

9 Elizabeth Elliot, em seu livro O sofrimento nunca é em vão.

10 Homenagem ao autor, teólogo John Frame, autor da ideia do triperspectivismo, em seu livro Teologia em três dimensões: Um guia para o triperspectivismo, Editora Vida Nova, 2023.

11 Somente as Escrituras – uns dos 5 lemas da reforma protestante, com o retorno a leitura dos originais bíblicos.


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Referências bibliográficas

BÍBLIA. Português. Bíblia Anotada. Versão Almeida, Revista e Atualizada, com introdução, esboço, referências laterais e notas por Charles Caldwell Ryrie; Tradução Carlos Oswaldo Cardoso Pinto. São Paulo. Mundo Cristão. 1994, 1835p. 

CANTUÁRIA, Santo Ancelmo de. Proslógio. Tradução de Sérgio de Carvalho Pachá. Edição Renan Santos – Concreta. Porto Alegre, 2016, e-book, 124p.

DULCI, Pedro. A história do dogma como a fé em busca de consonância – o Concílio de Nicéia. Invisible College. Goiânia – GO. 2022. Duração 81:00. Disponível em https://hubinvisiblecollege.com.br/course/tutoria-essencial-2022

DULCI, Pedro. A  história do dogma como a fé em busca de poder – o imperador. Invisible College. Goiânia – GO. 2022. Duração 84:31. Disponível em https://hubinvisiblecollege.com.br/course/tutoria-essencial-2022

DULCI, Pedro. O motivo base escolástico e a maneira reformacional de entender a Idade Média. Invisible College. Goiânia. GO 2024. Duração 29:55. Disponível em https://hubinvisiblecollege.com.br/course/tutoria-filosofica-2024

DULCI, Pedro. Traduções árabes da filosofia grega e o nascimento da idade média. Invisible College. Goiânia. GO 2024. Duração 41:34. Disponível em https://hubinvisiblecollege.com.br/course/tutoria-filosofica-2024

DULCI, Pedro. Avicena e a síntese aristotélico-platônica na filosofia árabe. Invisible College. Goiânia. GO 2024. Duração 47:48. Disponível em https://hubinvisiblecollege.com.br/course/tutoria-filosofica-2024

KUIPER, Roel. Capital Moral: o poder de conexão da sociedade. Tradução: Francis Petra Janssen. 1ª edição. Brasília, DF. Editora Monergismo. 2019. 310p. 

SOUZA, Rodolfo Amorim. Fórum. Invisible College. Goiânia – GO. 2023. Duração 90:00. Disponível em https://hubinvisiblecollege.com.br/course/tutoria-avancada-2023

WARREN, Tish. Liturgia do Ordinário. Tradução Guilherme Cordeiro Pires. 1ª edição. SP. Editora Thomas Nelson Brasil. 2021. 224p.