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A serpente de bronze no jardim de Epicuro

Escrito por Danilo Neves de Almeida Bueno, estudante do Programa de Tutoria Filosófica 2022


A história da busca pela felicidade é um eterno retorno ao vapor de Qohélet1. Desde o mundo antigo e pagão até a contemporaneidade niilista, a idade de ouro é apercebida – debaixo do sol – como um céu de bronze de onde desce o dilúvio de amarga desilusão sobre os rostos caídos. Embora saberes recentes visem acessar na realidade os elementos-chave da eudaimonia, simplesmente escapa a eles a gênese do problema dessa busca2. Tal visão nada utópica reflete a dura e dramática conclusão do historiador secular Georges Minois sobre o tema:

A idade de ouro não desponta no horizonte. Aliás, o horizonte está completamente encoberto por grandes nuvens negras… Mas, consolem-se olhando para trás: a idade de ouro também não se encontra lá. Ela jamais existiu, a não ser nos quadros dos pintores e na imaginação dos poetas. Todos os lugares e todos os mitos da felicidade se desfizeram uns após os outros. E isso não nos impede de estar aqui, sete bilhões de insetos sobre uma terra em perdição, e de continuar a perseguir a felicidade. Perseguição infernal, irrisória e sem fim, de um estado que ninguém ainda conseguiu definir, mas do qual todo mundo fala. Ao longo dos séculos a felicidade tomou formas e conteúdos variados, mas a ideia em si jamais desapareceu, a despeito de uma realidade quase sempre sombria. (MINOIS, 2011, p. 427).

Nada novo, mais uma vez, debaixo do sol. Nessas palavras conclusivas da obra há, paradoxal e morbidamente, um cinismo sedutor e uma desesperança corajosa. No passado vasculhado e no futuro sombrio, a felicidade humana é basicamente uma quimera para o autor. Então, no presente, resta ao homem simplesmente continuar a “perseguição infernal, irrisória e sem fim”. Essa obstinação é, para Minois, um “instinto vital”. Para Qohélet, no entanto, é a eternidade pulsando no coração do homem3. Ambos pressupõem questões últimas, mas distintamente respondidas. Portanto, a revelação em Eclesiastes diz à infeliz era pós-moderna que a falta de sentido existencial é um fato que pode ser superado se o homem viver uma vida acima do sol e, antes, compreender que a Felicidade é quem o busca na história de sua realidade sombria4.

Sabendo que uma das formas e conteúdos fracassados da eudaimonia se encontra no epicurismo, antigo e atual, no qual o hedonismo5 cristão é distinto e suficiente dado o niilismo em sua maioridade, a tese deste ensaio é a seguinte: o hedonismo cristão tem sua distinção e suficiência no teísmo-trinitário-canônico comunicado pela sabedoria hebraica-paulina revelada.

Ao abordar o impacto do iluminismo na cultura moderna, N. T. Wright destaca a aceitação do epicurismo como a primeira grande característica desse projeto de pensamento autônomo em combinação tóxica com o criticismo bíblico, revoluções políticas e cientificismo:

Thomas Jefferson disse estas famosas palavras: ‘Eu sou epicurista’. Epicuro foi um filósofo do terceiro século antes de Cristo popularizado por Lucrécio, poeta do século 1º. O trabalho deste se perdeu por um milênio, mas foi redescoberto no século 15 e tornou-se um dos pilares da nova cultura europeia. Sua filosofia divide o mundo em dois. Enquanto os estoicos, sendo panteístas, consideravam que deus e mundo eram basicamente sinônimos, os epicuristas declaravam que os deuses, se existissem, estavam totalmente afastados do mundo, sem jamais intervir em seus assuntos. O mundo natural estava, portanto, livre para evoluir sozinho… No mundo ocidental, somos, bem ou mal, filhos do Iluminismo, cuja principal ideia tem raízes no epicurismo. É possível resumi-la desta forma: os deuses estão muito longe e não se preocupam conosco; por isso, relaxe e aproveite a vida. (WRIGHT, 2015, p. 131-132, 147). 

A famosa filosofia helenista antiga – transmitida, sucedida, eclipsada, redescoberta, reconstituída e disseminada em diferentes elementos, graus e áreas do saber – legou aos tempos modernos por meio de autores, traduções e textos uma herança intelectual imanente e secular que contribuiu para moldar a fisionomia ocidental.

“De maneira geral, o epicurismo conserva um valor exemplar para a tradição materialista em seu conjunto, inclusive em sua versão marxista” (GIGANDET & MOREL, 2011, p. 244)6. Dada a ênfase de Epicuro à realidade sensível, em contraste direto com a segunda navegação de Platão e seu mundo suprassensível, tem-se um deslocamento da metafísica para o físico/empírico/natural/concreto.

Essa herança de hoje foi transferida por meio da ruína da pólis, devido aos novos arranjos políticos e socioculturais nos dias de Epicuro, onde se estabeleceram novas demandas, projetos e investigações filosóficas centradas no indivíduo/ego/eu/privado. A felicidade se tornou o centro da existência humana dentro de uma ética-moral não transcendente, subjetivista, relativista e niilista. Nada mais contemporâneo! 

Assim, na biocosmovisão deste século, o hedonismo epicurista é um traço ubíquo na cultura moderna. Esse profundo paradoxo entre pensamento e vida, visão de felicidade e senso de vazio existencial, é sintoma da “crise fundamental do pensamento ocidental secularizado”, de acordo com a crítica de Herman Dooyeweerd:

Tão logo o pensamento filosófico começa a perder sua direção definitiva em consequência da desintegração de seu motivo básico religioso, ele cai em estado de decadência e se torna vítima de niilismo e relativismo radicais. No presente momento os sintomas de tal desenraizamento espiritual podem prontamente ser encontrados no que é denominado a crise fundamental do pensamento ocidental secularizado. Nessa crise, revela-se a tensão e desintegração do próprio ego humano. Pois o ego necessariamente se dissolve no nada quando perde sua direção em relação ao absoluto o qual, mesmo em sua idolatria, ele tenta preservar. (DOOYEWEERD, 2010, p. 84-85).

Tal “direção em relação ao absoluto” precisa ser considerada urgentemente, dadas as experiências históricas com o epicurismo antigo e novo e seus dualismos, desintegração do ego, decadência do sentido e desenraizamento espiritual. Para isso, N. T. Wright correlaciona novamente esses tempos da filosofia e lança a perigosa ideia à qual eles fazem oposição radical:

(…) do século 18 em diante, as pessoas dizem que, se você acredita na ciência moderna – que, segundo elas, é o projeto epicurista do cientificismo, o qual afirma a evidência empírica para sua visão filosófica do mundo –, então não pode acreditar na ressurreição. Esse ceticismo, no entanto, nada tem de moderno. Lucrécio, o maior epicurista do passado, teria zombado da ideia de ressurreição. O mesmo fariam Homero, Ésquilo, Platão e Plínio. A questão é que a ressurreição, se tivesse ocorrido, enfraqueceria o Iluminismo, tanto em sua visão de um mundo de dois níveis, como em seu vanglorioso sonho do mundo alcançando seu destino em nossos próprios dias e sistemas. É por isso que a erudição não vê a ressurreição como o início da nova criação, mas, simplesmente como o mais bizarro dos milagres – um milagre impossível e uma afirmação ideológica perigosa. Pode apostar que é perigosa. Se for verdade, outras ideologias são chamadas a prestar contas. (WRIGHT, 2011, p. 137).

Essa perigosa ideia da ressurreição de Cristo7, em seu paradigmático anúncio feito pelo apóstolo Paulo nas ruas, sinagoga, praça e Areópago da capital mundial e intelectual antiga8, é o epicentro de toda a questão na história da filosofia. Para o panteão de ideias judaicas, pagãs, epicuristas, estoicas, políticas e modernas, foi enviada a Mensagem pela qual Deus, maior do que Qohélet9, julgará o mundo.

Se a sabedoria hebraica em crise do Eclesiastes termina com o Deus Criador e Juiz, se ela foi lida pelo enviado e canônico Paulo – hebreu de hebreus, sublimado pelo conhecimento de Cristo Jesus e o poder da sua ressurreição pelo Espírito, e a comunhão dos seus sofrimentos10 – então o hedonismo cristão, no teísmo-trinitário-canônico, é a verdadeira eudaimonia.  

A fé nessa revelação é a base e o verdadeiro saber para o progresso bem-sucedido, diferentemente da filosofia iluminista/epicurista/niilista fracassada. Por isso a Felicidade é quem busca o homem em sua história fora do jardim do Prazer, ou seja, ela envia os seus servos para anunciar a Mensagem da Criação e Juízo por meio daquele que ressuscitou fisicamente dentre os mortos pelo Espírito11.

Assim, Paulo em Atenas “habilmente contornou as visões de mundo alternativas de seus ouvintes… Aqui, Paulo recorre à sabedoria antiga que encontramos nas Escrituras de Israel.” (WRIGHT, 2011, p. 139-140). Eclesiastes pode ser uma ponte12 entre Jerusalém e Atenas onde o apóstolo caminhou para anunciar a Felicidade, a vida acima do sol, por meio da perigosa ideia da ressurreição dos mortos que ilumina “a sombra de perda e morte” (EAGLETON, 2021, p. 29) do Iluminismo.

Na carta da alegria já referida, Filipenses, nos deparamos com a ideia de sofrimento como as marcas de Cristo em seu povo. A dor no hedonismo epicurista deve ser evitada, mas na felicidade cristã há um telos maior e mais exaltado. A história é um caminhar da santificação, da mortificação, rumo à nova Jerusalém, ao novo céu e terra, à plenitude do ser e glorificação da Eclésia.

Portanto, no hedonismo cristão há um “já” e um “ainda não”, dado o progresso da revelação ainda não ter alcançado a consumação dos tempos13. John Piper, em sua busca pelo prazer e lidando com essa realidade do mal, diz: “Deus planejou desde a eternidade um mosaico magnífico da história da redenção e está moldando cada evento de forma infalível. A contemplação desse mosaico (com suas pedras claras e escuras) enche seu coração de alegria.” (PIPER, 2001, p. 18). 

Essa é a perigosa ideia que traz real felicidade para o homem moderno. É a humilde serpente de bronze14 levantada no jardim de Epicuro, o Éden secular15 , a qual fará viver, para sempre, todo aquele que a temer e contemplar.


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1 Em continuação ao ensaio Desdramatizando o sentido pós-moderno da vida em Eclesiastes, publicado no blog do Invisible College. Disponível em: Desdramatizando o sentido pós-moderno da vida em Eclesiastes – Invisible College (theinvisiblecollege.com.br).

2 Martin Seligman, fundador da Psicologia Positiva, em seu prefácio ao best-seller Felicidade Autêntica, diz explicitamente que “a doutrina do pecado original é a mais antiga manifestação do dogma imprestável e se encontra até hoje em nosso estado democrático secular.” Antes disso, ele afirma de forma categórica: “Se existe uma doutrina que este livro procura derrubar, é essa.” (SELIGMAN, 2019, p. 12). Quanto a essa tragédia secular e flagrante mito da neutralidade científica, é suficiente citar o psicólogo cristão Eric Johnson: “(…) uma das verdades mais notáveis sobre o pecado, revelada com especial clareza após a morte de Cristo (Rm 1-18-32; 8.7; Ef 2.1-3; 1Jo 1.7-10), é que o maior problema eticoespiritual da humanidade é o que Agostinho chamou pecado original. O termo remete à origem da pecaminosidade humana, ao pecado primordial de Adão e Eva, e nos recorda que, de algum modo misterioso, a humanidade participa de modo contínuo desse pecado original … O maior problema da humanidade é um coração enganoso e perverso, que é difícil de conhecer (Jr 17.9). Grande parte do ministério de Cristo mirava o coração (Mt 15.19)” (JOHNSON, 2021, p. 302). 

3 Eclesiastes 3.11. No mesmo centro religioso da existência humana, o coração, Qohélet ainda diz no capítulo 9, verso 3: “O coração dos filhos dos homens está cheio de maldade, e nele há insanidade por toda a vida”. O ser humano, pode-se dizer, é um telos desordenado.

4 Ao contrário do que Minois disse em suas palavras finais, o teólogo da graça conseguiu definir bem a felicidade: “Longe de mim, Senhor, longe do coração do teu servo, que se confessa diante de ti, longe o pensamento de que uma alegria qualquer possa torná-lo feliz. Há uma alegria que não é concedida aos ímpios, mas àqueles que te servem por puro amor: essa alegria és tu mesmo. E esta é a felicidade: alegrar-nos em ti, de ti e por ti. É esta a felicidade, e não outra. Quem acredita que exista outra felicidade, persegue uma alegria que não é a verdadeira. Contudo, a sua vontade não se afasta de certa imagem de alegria.” (AGOSTINHO, 1997, p. 295). Contrariando sua conclusão e o santo do período patrístico, ele cita uma definição na epígrafe do seu livro: “Preencher o tempo: eis a felicidade”.

5  “É a doutrina que encontra no prazer o sumo bem e na busca do prazer o fim da vida do homem … De fato, Epicuro julga de modo positivo somente os prazeres naturais e necessários, experimentados com grande medida. O prazer supremo, para Epicuro, consiste na ausência de dor (cf. aponia) tanto física como espiritual. Na linguagem comum, geralmente erramos quando chamamos de ‘epicurista’ o hedonista desenfreado: este corresponde exatamente ao contrário do que o Epicuro histórico prega.” (REALE & ANTISERI, 2007, p. 269). “A função da filosofia, segundo Epicuro, seria justamente esta: promover (ao modo de uma atividade e por meio do discurso e do raciocínio) a vida feliz. A questão que para ele mais importava não era saber o que é o mundo, mas como nele podemos viver bem e ser felizes tendo em conta nossos limites e nossas possibilidades estipuladas por natureza, os quais cabe a nós conhecer. Apesar das dores inevitáveis e da morte certa, temos o dever (visto que a busca pela felicidade está inerente em nós por natureza) de encontrar o melhor modo de ser feliz. Não tendo a doutrina de Epicuro um apelativo no sentido de buscar a felicidade por meio da religião (ao contrário – isso, aliás, numa época em que a religião se encontra  totalmente  banalizada), então ele concentrou a ideia da busca por felicidade através da filosofia, concebida mediante alguns conceitos chave, tais como: o da autárkeia, pela qual Epicuro concebe o cuidado ou o amor por si mesmo, que, por sua vez, requer a necessidade de conhecer a si mesmo; o da ataraxia (já especificado); o da hêdonê, o que é o da busca por satisfação no bem viver tendo em conta as determinações da natureza humana (da phýsis); e o da eushatheía, o da boa disposição em se manter na ataraxia, isto é, num modo de ser em que a satisfação venha a se instalar de modo permanente.” (SPINELLI, 2009, p. 367-368).

6  Na seção “O epicurismo e sua posteridade histórica”, do livro Os caminhos de Epicuro, digno de nota é um trecho relacionado a alguns dos grandes pensadores da modernidade: “Kant, com efeito, se assim podemos dizer, foi ‘apenas’ um leitor de Epicuro. Em vários momentos de sua vida ele se referiu a Epicuro, mas não fez sobre ele um estudo rigorosamente sistemático. Coube a Hegel fazê-lo, na medida que dedicou umas trinta páginas de suas Lições de história da filosofia ao estudo de Epicuro. Depois dele, foi Karl Marx (1818-1883) que, valendo-se do próprio Hegel e também da História da filosofia moderna de Feuerbach, submeteu a doutrina de Epicuro a um estudo crítico-sistemático. Marx, em 1841, doutorou-se na Universidade de Iena com uma tese sobre Epicuro, que resultou no livro Diferença das filosofias da natureza de Demócrito e de Epicuro…” (SPINELLI, 2009, p. 348). 

7 1Coríntios 15. Ver especialmente o verso 32b.

8 Atenas. Ver Atos 17.15-34.

9  “A rainha do Sul se levantará no juízo com esta geração e a condenará; porque veio dos confins da terra para ouvir a sabedoria de Salomão. E eis aqui quem é maior do que Salomão” (Mateus 12.42).

10 Filipenses 3.4-11.

11 Romanos 8.11 e At 1.1-11.

12 Um caminho de Emaús cultural, digamos assim. Ver Lucas 24.13-35.

13 Pode-se aplicar as categorias escatológicas de Herman Ridderbos ao hedonismo cristão.

14 Números 21.9 // João 3.14-15. Da morte para a vida: essa é a inversão na ressurreição de Jesus!

15 “‘Salomão’ criou para si outro paraíso no mundo. Certamente, no paraíso, ele encontraria sentido.” (GREIDANUS, 2017, p. 80). Qohélet, dessa forma, experimentou amarga desilusão ao buscar o sentido da vida e a felicidade sem teorreferência: Eclesiastes 2.11 // 1.2. Ver nota de rodapé 29 nessa página.


Referências bibliográficas

AGOSTINHO, Santo. Confissões. Tradução: Maria Luiza Jardim Amarante. São Paulo, SP: Paulus, 1997.

DOOYEWEERD, Herman. No crepúsculo do pensamento ocidental: estudos sobre a pretensa autonomia do pensamento filosófico. Tradução: Guilherme Vilela Ribeiro, Rodolfo Amorim Carlos de Souza. 1.ed. São Paulo, SP: Hagnos, 2010.  

EAGLETON, Terry. O sentido da vida: uma brevíssima introdução. Tradução: Pedro Paulo Pimenta. São Paulo, SP: Editora Unesp, 2021.

GIGANDET, A & MOREL, P.-M. et al. Ler Epicuro e os epicuristas. Tradução: Edson Bini. São Paulo, SP: Edições Loyola, 2011.

GREIDANUS, Sidney. Pregando Cristo a partir de Eclesiastes. Tradução: Vagner Barbosa. 1.ed. São Paulo, SP: Cultura Cristã, 2017.

JOHNSON, Eric. L. Aconselhamento cristão: os recursos terapêuticos da fé cristã para o cuidado da alma. Tradução: Lucília Marques. 1.ed. São Paulo, SP: Vida Nova, 2021.

MINOIS, Georges. A idade de ouro: história da busca da felicidade. Tradução: Christiane Fonseca Gradvohl Colas. São Paulo, SP: Editora Unesp, 2011.

PIPER, John. Teologia da alegria: a plenitude da satisfação em Deus. Tradução: Hans Udo Fuchs. 1.ed. São Paulo, SP: Shedd, 2001.

REALE, Giovanni; ANTISERI, Dario. História da filosofia: filosofia pagã antiga, v.1. Tradução: Ivo Storniolo. 3.ed. São Paulo, SP: Paulus, 2003.

SELIGMAN, Martin E. P. Felicidade autêntica: use a psicologia positiva para alcançar todo seu potencial. Tradução: Neuza Capelo. 2.ed. Rio de Janeiro, RJ: Objetiva, 2019.

SPINELLI, Miguel. Os caminhos de Epicuro. São Paulo, SP: Edições Loyola, 2009.

WRIGHT, N. T. Surpreendido pelas Escrituras: questões atuais desafiadoras. Tradução: Valéria Lamim Delgado Fernandes. 1.ed. Viçosa, MG: Ultimato, 2015.