
Música e espiritualidade: Entrevista com Brett McCracken
Brett tem estudado e publicado a respeito do tema há anos, e mais que isso, envolve-se diariamente com produções culturais de diferentes linguagens, em especial, a música.
Brett tem estudado e publicado a respeito do tema há anos, e mais que isso, envolve-se diariamente com produções culturais de diferentes linguagens, em especial, a música.
Além de fornecermos uma estrutura teórica sobre política, é necessário sedimentá-la com virtudes públicas provenientes da sabedoria bíblica. As bem-aventuranças podem servir como vetor estruturante para uma teoria e prática política piedosas.
Parte da crise que a doutrina vive nas igrejas se dá pela má compreensão do seu papel na vida do cristão comum. Ao invés de ser um guia para o caminho da vida cristã, ela se tornou um conjunto de declarações sem contexto e sem uso ordinário.
Por que quatro evangelhos? Por que essas discrepâncias cronológicas e/ou factuais? Afinal de contas, os evangelhos são historicamente verdadeiros?
Como as principais escolas filosóficas dos períodos antigo e medieval davam importância ao prazer e à busca da felicidade interior?
Ninguém sabe ao certo como a filosofia começou1. A versão mais antiga a que temos acesso de uma suposta história da filosofia, os primeiros livros da Metafísica de Aristóteles, recebeu um olhar de suspeita da comunidade acadêmica2 e já não pode arrogar para si a autoridade de uma versão canônica. Como era a expressão proposicional da cosmovisão grega antes do surgimento da filosofia?
A teologia bíblica existe para sistematizar a história da revelação divina e sua progressão ao longo dos tempos. Seu objeto, que envolve a compreensão da mensagem das Escrituras, é a única forma de desenhar uma narrativa com início, meio e fim, carregada de veracidade canônica.
Por mais contraditório que pareça, um volume muito alto de informação, sem a devida curadoria, faz com que essas informações deixem de ser informativas e se tornem “deformativas”. Ou seja, ao invés de trazer contribuição para nós, elas passam a nos fazer mal. Com isso, vem a fadiga. Assim, como podemos lidar com isso?
Bob Goudzwaard, em sua obra capitalismo e progresso: um diagnóstico da sociedade ocidental, explica como uma fé no progresso se tornou a base sobre a qual se deu a sociedade moderna. O autor traz a escassez do tempo como um dos resultados desse processo. Temos nosso próprio tempo? Ou o tempo nos tem?
O contemporâneo é aquele que consegue se distanciar de seu próprio tempo sem se tornar alheio e, assim, ter uma visão mais precisa das questões que ainda não estão bem resolvidas.