
O sensus divinitatis em Alvin Plantinga
Este ensaio visa refletir brevemente sobre o conceito de sensus divinitatis e seu papel na defesa da razoabilidade da crença teísta cristã no pensamento de Alvin Plantinga.
Este ensaio visa refletir brevemente sobre o conceito de sensus divinitatis e seu papel na defesa da razoabilidade da crença teísta cristã no pensamento de Alvin Plantinga.
Desde o período apostólico, o culto cristão tornou-se cada vez mais plural, passando a se manifestar nas mais variadas formas e em diálogo com as mais diversas culturas nas quais o cristianismo foi introduzido.
Apesar da disciplina eclesiástica ser uma clara característica de igrejas saudáveis, ela é cada vez mais deixada de lado e menos discutida nas igrejas modernas. Quais poderiam ser alguns dos motivos para isso?
O debate sobre o lugar da razão está presente por toda a história da igreja; não seria diferente no período da Reforma. Martinho Lutero e Erasmo de Roterdã protagonizaram um debate sobre a autonomia do homem e a sua capacidade em alcançar a salvação sem o auxílio divino.
De modo muito sutil, a igreja vem aderindo a este modelo expositivo, cujas pregações são cercadas de pausas dramáticas, repetição de palavras, interação com a plateia e longas histórias pessoais que trazem grandes ensinamentos. Algumas destas estratégias são artefatos importantes da retórica e, em si, são bons instrumentos, mas, ao serem deturpadas por aqueles que as utilizam, trazem grandes perdas ao ambiente eclesiástico.
Desfrutamos do mundo a partir da criação, mas e quanto ao desfrute das coisas que nós mesmos produzimos? Podemos aplicar esse modelo a tudo aquilo que desfrutamos, proveniente da cultura e da criação humana, como as artes, os filmes, as músicas, a moda, a ciência, a arquitetura e a tecnologia?
Este artigo visa analisar como a proposta apresentada por Vanhoozer de conciliar scientia e sapientia pode contribuir para que a igreja brasileira aprenda a deleitar-se em Deus e glorificá-lo.
A teologia bíblica do alimento oferece uma perspectiva rica e multifacetada sobre o papel dos alimentos em nossa existência. A Bíblia ensina que o alimento é uma provisão de Deus para a humanidade.
O presente artigo visa abordar o trabalho teológico a partir da premissa de que a teologia é feita na igreja e para a igreja, transmitindo o que Deus falou e faz em Jesus a nosso favor. Sendo assim, a atividade teológica só pode ser caracterizada como tal se deixar Deus ser o protagonista. Tal investigação se dará tendo como suporte metodológico a abordagem canônico-linguística de Kevin Vanhoozer.
Igrejas antropocêntricas, pregações voltadas para a satisfação humana, liturgias calculadas para o alívio de angústias materiais. Esses modelos não são raros no atual contexto das igrejas cristãs e não é difícil encontrar alguém que já tenha experimentado cultos com essas características. Causa simples: a leitura “acrística” (ou sem Cristo) do Antigo Testamento.