A sabedoria hebraica aplicada à criação de filhos para o Senhor
Podem filhos de lares cristãos terem o real conhecimento de Deus à parte de um encontro com a Sabedoria, aquela que estava com Deus na formação do mundo e que o sustenta?
Podem filhos de lares cristãos terem o real conhecimento de Deus à parte de um encontro com a Sabedoria, aquela que estava com Deus na formação do mundo e que o sustenta?
O presente ensaio busca compreender um dos reflexos mais importantes da metafísica desenvolvida por Platão, a saber, sua antropologia do tipo idealista (HOEKEMA, 2018, p. 13). À luz dos diálogos Fédon e Teeteto, busca-se examinar a concepção dualista do corpo como o cativeiro da alma.
Este ensaio busca explorar a influência platônica na prática cristã, especialmente a dicotomia entre o mundo das ideias e a matéria, com ênfase em como esse pensamento moldou a abordagem e execução das missões cristãs.
Ao longo deste ensaio, pretendo apresentar o estilo filosófico hebraico através do livro Filosofia bíblica, de Dru Johnson, relacionando-o com o dualismo2 da filosofia ocidental. A ênfase deste trabalho será apresentar o conhecimento como ação corporificada na sabedoria hebraica.
A sabedoria hebraica, ancorada nas Escrituras Sagradas, destaca-se não apenas pela proibição de criar deuses e ídolos, mas também pela promoção ativa da criação de memoriais como método pedagógico. Diante disso, este ensaio busca explorar a interconexão entre esses dois aspectos, examinando como a proibição da feitura de ídolos se harmoniza com a promoção de memoriais e como essa abordagem ressoa na prática litúrgica contemporânea na igreja.
Pensando sobre a relação entre Platão e as artes, este ensaio apresenta apontamentos sobre a proposição platônica, suas lacunas e quais perspectivas respondem melhor às artes.
Qual o confiável princípio de inteligibilidade sobre o qual o cristão pode edificar suas crenças? Se a síntese falhou, sobre qual fundamento devemos apoiar nossos pés? Essa é a proposta do texto a seguir: perceber o perigo das sínteses e discernir um sólido princípio para o estudante cristão de filosofia estabelecer suas bases solidamente.
Giovanni Reale (1931-2014) e Dario Antiseri (1940) são dois importantes filósofos italianos que contribuíram à filosofia e história da filosofia, destacando-se, especialmente, na colaboração desta obra, sendo este o primeiro de três volumes de uma série dedicada à história da filosofia ocidental. O livro em questão é dividido em doze partes, as quais abordam, conforme aduz seu subtítulo, as filosofias antiga e medieval.
Como as principais escolas filosóficas dos períodos antigo e medieval davam importância ao prazer e à busca da felicidade interior?
Ninguém sabe ao certo como a filosofia começou1. A versão mais antiga a que temos acesso de uma suposta história da filosofia, os primeiros livros da Metafísica de Aristóteles, recebeu um olhar de suspeita da comunidade acadêmica2 e já não pode arrogar para si a autoridade de uma versão canônica. Como era a expressão proposicional da cosmovisão grega antes do surgimento da filosofia?